Programa gratuito e eficiente para teste de memória

  Nós utilizamos o Docmem que pode ser encontrado no site www.simmtester.com. Há uma versão para DOS que pode ser utilizada sem restrições e eles também oferecem outros produtos para teste de memórias. Nunca nos deixou “na mão” e esperamos que seja bastante útil para você. Nós o utilizamos com bastante freqüência.

  Outra boa opção é utilizar um CD do Ubuntu Linux (www.ubuntu.com). As versões Desktop são inicializáveis, e logo na primeira tela, entre as diversas opções, há um excelente teste de memória. O LiveCD é muito interessante pois vai testar o hardware com o mínimo de interferência do sistema operacional e de qualquer tipo de software.

Como passar de vinil (LP) e cassete para MP3

  O que o leitor deseja chama-se, em termos técnicos, “conversão de analógico para digital”. Trata-se de pegar o material analógico (LPs e fitas cassete) e torná-los digitais, ou seja, passar “para dentro” do computador.

  Para tanto, em primeiro lugar será preciso ter um conjunto de som que consiga reproduzir estas mídias, ou seja, um bom toca-discos de vinil e um ótimo reprodutor de fitas cassete, compatível com o sistema em que as fitas foram gravadas. O que seriam estes aparelhos? Vejamos:

Toca discos de vinil — Dê preferência a modelos com tração direta (DD) ou com correia (“belt-drive”). Os modelos mais baratos, com tração com roldanas de borracha, têm muito ruído de fundo (“rumble”) e muita oscilação de velocidade (“wow” e “flutter”) e resultando em um som horrível. Também é importante escolher modelos que trabalhem com cápsula do tipo magnético, que precisam de uma entrada especial no aparelho de som. Cápsulas vagabundas, do tipo cerâmica ou eletreto, oferecem um som horrível e pouco recomendável. Ainda no caso dos toca-discos de vinil, precisam ser capazes de funcionar na rotação do disco em questão, ou seja, 33, 45 ou 78 RPM.

Gravador cassete — É preciso que o aparelho consiga trabalhar no mesmo padrão em que a fita foi gravada. Dizemos isto porque existem vários tipos de fita cassete (FeCr, Metal, Cromo) e vários tipos de redução de ruído (Dolby B, Dolby C, Dolby HX e DBX). Além desta compatibilidade, é importante que o cabeçote esteja em boas condições (pouco desgaste) e perfeitamente alinhado com a gravação feita na fita cassete. Os cabeçotes possuem um pequeno parafuso que permite regular sua altura, coloque a fita para reproduzir e vá ajustando este parafuso lentamente, até encontrar a posição que tenha o máximo de sons agudos.

Uma vez de posse deste equipamento, a saída de gravação do amplificador ou receiver deve ser ligada à entrada auxiliar do computador, mediante um cabo com uma ponta RCA Estéreo e na outra um conector P2 estéreo. Este cabo pode ser conseguido facilmente nas lojas que vendem componentes de eletrônica ou de informática.

Daí em diante é só seguir os roteiros abaixo:

Gravação de LPs para MP3

1) Conectar o toca discos a um amplificador ou pré-amplificador.

2) Conectar uma saída line out do amplificador (ou uma saída REC para tape deck) na line in da placa de som. Requer cabo RCA/P2 estéreo, conforme exposto acima

3) Selecionar nas “propriedades de áudio” do Windows somente a entra de linha (line in) como sinal de gravação. Todas as demais opções devem ficar desmarcadas.

4) Usar um Wave Editor (o do Nero, por exemplo, ou então o Audacity o o SoundForge) e selecionar no menu “Audio” a opção “Record” (gravar).

5) Selecionar Sample Rate de 44.100 Hz e Bit Depth de 16 bits. Marcar a opção Stereo Recording.

6) Acionar o toca discos e, no exato momento em que a música começar a tocar, apertar o botão Rec do controle de gravação no programa Wave Editor, simbolizado por uma bolinha vermelha.

7) Para finalizar a gravação, aperte o Pause e em seguida OK.

8) Salve uma cópia temporária desse arquivo wave.

9) Selecione a música inteira com Ctrl A.

10) Aplique os filtros desejados. Comeee com o redutor de ruídos, depois com o equalizador, eco, e os demais filtros e efeitos que julgar necessário.

11) Após a edição concluída salve diretamente como MP3 utilizando a opção Save As.

12) Coloque um nome adequado ao arquivo, selecione a extensão MP3 e clique em Options.

Gravação de Fitas K7 para MP3

Opção 1 – Conectar o tape deck a um amplificador ou pré-amplificador e seguir os passos da gravação de LPs (passo 2 em diante).

Opção 2 – Conectar o line out do tape deck diretamente na line in da placa de som. Requer cabo RCA/P2 stereo e headfone conectado ao tape deck para monitoração. Seguir os passos da gravação de LPs (passo 3 em diante).

Quais programas gratuitos usar no Windows para ficar legalizado e evitar a pirataria?

  Tirando-se o Windows em si, que é pago, no restante é possível fazer quase tudo o que um usuário médio necessita de seu micro gastando coisa nenhuma com software, e rigorosamente dentro da lei.

Abaixo vão algumas sugestões:

  • Suíte de escritório: o BrOffice faz tudo o que o Office faz, e é de graça
  • Browser: trocar o Internet Explorer pelo Firefox
  • Antivírus: versões gratuitas do AVG e do AVAST!
  • Anti-spyware: o Spybot é muito bom
  • Reprodutor de áudio e vídeo: trocar o Windows Media pelo VLC ou WinAmp
  • Mensageiro instantâneo: sai o MSN e entra o Pidgin (antigo Gain)
  • Gravação de CD/DVD: ao invés do Nero, que é pago, usar o CDBurnerXP
  • Edição de som: trocar Soundforge pelo Audacity
  • Limpeza do registro e disco: sai o Norton WinDoctor e entra o MVRegClean ou então o Ccleaner.
  • Leitura de PDF: pode ser usando tanto o Acrobat reader quanto o FoxIT
  • Gerenciador de banco de dados: trocar o MS-SQL pelo Firebird ou MySQL
  • Linguagem de programação para internet: sai ASP e .NET e entra o PHP
  • Editoração eletrônica: substituir Pagemaker e InDesign pelo Scribus
  • Ilustração e design: sai CorelDraw entra InkScape
  • Edição de fotos: Ao invés do Photoshop, usar o GIMP e outros

Como copiar arquivos ocultos e pastas pelo DOS

  Para copiar arquivos ocultos através do MS-DOS você precisa primeiro torná-los “visíveis” mudando seus atributos de “oculto” (“hidden”) para “não-oculto”. Dentro da pasta onde estão os arquivos você muda o atributo com o comando:
attrib -r-a-s-h *.*
  Depois disto pode copiar os arquivos normalmente usando o comando:
copy nomedoarquivo destino

  Para copiar pastas e sub-pastas você usa o comando “XCOPY” ao invés do “COPY”. Digamos que você quer copiar tudo o que está na pasta C:ARQ para o drive A: junto com seus subdiretórios, o comando seria o seguinte:

XCOPY C:ARQ*.* A: /S
  A chave “/S” indica que é para copiar todos os diretórios e sub-diretórios, juntamente com todos os arquivos que eles contenham.

Como remover a mensagem de que meu Office 2007 não é original?

  Provavelmente o crack que o leitor tinha no micro para conseguir rodar seu Office 2003 pirata alterou alguma configuração ou arquivo que está interferindo na validação da versão 2007. Este fato é comprovando pelo fato de que mesmo utilizando duas chaves (números de série) oficiais o validador do Office continuava encontrando alguma coisa inesperada e por conseqüência considerava o produto como não-original.

  Como o leitor relata que seu Office continua funcionando normalmente, a questão apenas é como retirar o aviso de que o produto não é original. Isto pode ser feito facilmente, basta desinstalar a atualização KB949810. Acompanhe:

1 - Baixe o programa
Uninstall Tool

2 - Depois de instalar, abra o Uninstall Tool e entre na aba SISTEMA, isto abrirá uma extensa lista de programas e atualizações do sistema.

3 - Procure o programa OGA Notifier 2.0.0048.0. Clique nele com o botão direito do mouse e ative a opção Desinstalar

4 - Vá no Painel de Controle -> Central de Segurança -> Atualizações Automática e ative a opção Notificar-me de atualizações mas não baixá-las ou instalá-las automaticamente. Com isto, poderá verificar as atualizações antes de fazer o download. Quando aparecer de novo a atualização do Office (KB949810) desmarque e bloqueie, depois disto pode voltar as opções de “Atualizações Automáticas” para a mesma forma que estava antes.

  Lembramos que o usuário deve sempre optar por ter seus programas originais, para não ter este tipo de problema com versões “genéricas”.


Este procedimento ABAIXO só funciona com Office 2003 e 2007:
- Execute regedit;
- procure pelas chaves "OGAAddin.connect" (sem aspas);
- Todas as localizadas podem ser pagadas (as que tiverem "1" no final não precisam);
- Depois localize todas as chaves "Loadbehavior" (sem aspas);
- Mudar os valores numéricos encontrados todos para "0";
- Fechar o regedit;

Adobe Flash Player não instala no Internet Explorer 64 bits do Windows 7

  É preciso saber que o Windows 7 64 bits trabalha normalmente com programas de 32 bits, exceto aqueles muito antigos e/ou que tenham alguma falha de segurança. Aliás, o Internet Explorer e o Media Player que rodam por padrão no Windows Vista e no Windows 7 de 64 bits são na verdade as versões de 32 bits. Para executar as versões de 64 bits é preciso dar um comando específico, no caso do IE, e editar o registro, no caso do Media Player.

  No caso do Internet Explorer de 64 bits, se alguém tentar instalar um plugin de 32 bits vai acontecer o que o leitor está relatando, ou seja, se estes programas estiverem funcionando em sua versão de 64 bits então todos os plugins precisarão ser também para 64 bits. Estes plugins de 64 bits são raros atualmente, justamente por isso que a Microsoft optou por rodar por default as versões de 32 bits destes aplicativos (e de outros também). Há um KB da Microsoft sobre este assunto em
http://support.microsoft.com/kb/896457

  Aliás, não vemos necessidade de rodar um browser em 64 bits, a não para aplicativos muito pesados que rodem pela Web. Mas, em todo caso se o leitor quiser mesmo fazê-lo poderá instalar a versão beta do Flash Player 10.2 numa versão chamada square que está disponivel em versão beta em http://labs.adobe.com/downloads/flashplayer10_square.html

  Fizemos um teste num micro do laboratório, que está rodando o Windows 7 Home Premium 64, e é possível assistir o Youtube e todos os demais sites com Flash sem problema algum, mas usando o IE normal, de 32 bits. Só para confirmar, pegamos um micro recém instalado que tinha por aqui e neste baixamos e instalamos o Adobe Flash Player 10.1 e tudo correu sem problema algum na versão do ID de 32 bits. Depois instalamos a versão 10.2 (Square) e rodamos o Youtube também no IE 64 bits, que funcionou normalmente.

Como rodar vários sistemas operacionais num mesmo micro?

  Existem basicamente três formas de ter vários sistemas rodando num mesmo micro:
1 - Usando boot múltiplo,
2 - Usando vários HDs, ou
3 - Usando um sistema de máquinas virtuais.

  No primeiro, quando se liga o micro aparece um pequeno menu para escolher qual sistema operacional será carregado. Os sistemas podem estar no mesmo HD ou em vários HDs.

  No caso 2, cada disco rígido contêm um sistema operacional, e a mudança de um sistema para outro é feita mudando-se a configuração do BIOS, fazendo o micro inicializa pelo HD que contêm o sistema operacional desejado.

  No terceiro caso, existe um sistema operacional padrão (Windows, Linux ou do próprio software de virtualização) que serve de base para a criação e execução de várias máquinas virtuais.

  Este é o sistema que achamos o melhor, pois a única vantagem em ter vários sistemas operacionais no mesmo computador é para fazer testes e pesquisas, e para tanto o sistema de virtualização permite rodar vários sistemas no mesmo micro e, o melhor de tudo, ao mesmo tempo, desde que o sistema tenha capacidade para tanto, em especial a memória RAM e a capacidade de processamento.

Para que serve o .NET Framework da Microsoft? Devo ou não instalar? Qual versão escolher?

  O .NET Framework é uma conhecida ferramenta de programação da Microsoft, que abrange os ambientes de criação (IDE) e as bibliotecas que os usuários precisarão ter em seus computadores para executar os programas criados com ela. Usando o .NET Framwork os desenvolvedores podem criar e testar aplicativos em diversas linguagens de programação, com a grande vantagem de ter o software rodando de forma bem semelhante nas diferentes versões do Windows, basta que elas suportem a tecnologia. Para o usuário o .NET Framework passa a ser, portanto, um item essencial do Windows pois vários programas foram criados a partir dele e o requerem durante a instalação ou simplesmente para rodar tratando-se das aplicações sem instalador.

Porque existem várias versões?

  O .NET Framework está em constante evolução, e a cada nova versão ganha mais tecnologia que representa mais opções para programação, melhorias de segurança e outras novidades que aproveitam melhor as características de cada nova edição do Windows. Entretanto, muitos softwares que foram criados com as primeiras versões do .NET não ganharam suporte às mais recentes.
  Por exemplo, houve muitos programas criados com o .NET Framework versão 2.0, principalmente na época em que só existia o Windows XP, antes do Windows Vista. Se você já tiver instalada a versão 3.0 ou mais recente do .NET, por exemplo, deverá mesmo assim baixar e instalar também a versão 2 para conseguir rodar qualquer programa que requer esta versão antiga.

  A partir do Windows 2003 e do Windows Vista (inclusive o 7) cada nova versão de Windows conta com a versão mais recente do .NET lançada até então, a partir da instalação do Windows, o que facilita a vida dos desenvolvedores e usuários, mas versões antigas e mais recentes podem ser baixadas e instaladas facilmente, claro, respeitando as limitações do instalador.


Veja abaixo a relação de sistemas e respectivos frameworks integrados:
95 - não suporta a tecnologia .NET
98, 2000 e XP - só por instalação manual
2003 - suporte nativo para a 1.1
2003 R2 - suporte nativo para a 2.0
Vista e Server 2008 - suporte nativo para a 3.0
Windows 7 e Server 2008 R2 - suporte nativo para a 3.5
8 (ainda sem nome, sucessor do Windows 7) - suporte nativo para a 4.0

As versões do .NET Framework

  Para os técnicos de manutenção e instalação de PCs, uma boa dica para garantir o máximo de compatibilidade e evitar possíveis problemas, sempre que formatar o HD ou comprar um PC novo baixe e instale o .NET Framework antes de começar a colocar os demais programas. As principais e mais requeridas versões do .NET são a 2.0 e 3.5, mas pode ser necessário ter as outras instaladas também. As versões abaixo são os principais releases:

Microsoft .NET Framework 1.0 SP3 - Primeira versão estável foi lançada oficialmente em fevereiro de 2000. É compatível com 98, Me, NT 4.0, 2000 e XP. Foi substituída pela versão 1.1, mas em alguns casos, programas podem requerê-la, pois verificam a “build”, e não a versão.

Microsoft .NET Framework 1.1 - Lançada em em abril de 2003, é a primeira a vir nativamente no Windows (no caso, o 2003, posterior ao XP). Compatível com Windows 2000, XP, 2003, Vista e 2008.

Microsoft .NET Framework 2.0 Redistributable - Esta é uma das mais famosas e usadas. É necessária para boa parte dos programas feitos com o sistema .NET. Foi lançada em janeiro de 2006 e é compatível com Windows 98, 2000, Millenium, XP e 2003.

Microsoft .NET Framework 3.0 Redistributable - Lançada em novembro de 2006. Contém inúmeros avanços em relação à versão 2.0, apesar do curto intervalo de lançamento entre um e outro. É compatível com Windows XP, 2003 e Vista.

Microsoft .NET Framework 3.5 - Lançada em novembro de 2007. Devido à popularidade grande das versões 2.0, esta é a única versão do Framework que vem também com versões anteriores (no caso, a 2.0 e a 3.0), por isso o instalador conta com mais de 100 MB de arquivos. É compatível com Windows XP, 2003, Vista e 2008.

Microsoft .NET Framework 4.0.0 Ouro - Lançada em abril de 2010. Ainda não está integrada em versão nenhuma do Windows, mas espera-se vê-la na versão 8, ou seja lá qual for o nome da versão para usuários que substituirá o Windows 7. É compatível com Windows XP, 2003, Vista, 2008, 7 e 2008 R2.

Vai comprar peças para computador? Tome alguns cuidados!

  Agora que você já escolheu um a um os componentes de seu novo micro chegou a hora de correr atrás de cada um deles. Pelas características do mercado Brasileiro, a maioria dos componentes de informática são comercializados por pequenas empresas. Você só terá acesso a um grande distribuidor se tiver firma aberta e comprar a partir de uma certa quantidade. Portanto, é bem provável que você terá que lidar com dois ou mais fornecedores, em geral pequenas empresas, e é preciso ter critérios próprios e também entender o critério dos fornecedores, para que sua compra seja a mais bem sucedida possível, no presente e no futuro. Veja nossa análise:

  Se você precisa comprar peças para computador e mora em São Paulo provavelmente vai se dirigir à região da Rua Santa Ifigênia ou, se for carioca, vai adquirir seus componentes em alguma das galerias do centro do Rio de Janeiro. Se você mora fora dos grandes centros precisará encomendar pela Internet ou por telefone e receber pelo Correio. Em qualquer um destes casos, será preciso muita atenção e alguns cuidados básicos, descritos a seguir, para que a alegria de adquirir um novo micro ou de melhorar o micro existente não se transforme numa avalanche de problemas. Acompanhe:

Pesquisa – Monte uma lista de compras e faça uma pesquisa de preços. Consulte ao menos três fornecedores para saber qual é a média para cada item. Barganhe, peça desconto, garantia, melhor condição de pagamento e EXIJA um bom atendimento. Infelizmente ainda há vendedores que atendem como se estivessem fazendo um enorme favor para o comprador — fuja de estabelecimentos assim. Se na hora da compra o atendimento é ruim, quando você for reclamar de algo será pior ainda...

Idoneidade do vendedor – Antes de fechar negócio com um novo fornecedor procure conhecê-lo. Procure na Internet ou no PROCOM se existe algum problema. Peça referências, pergunte a quem já comprou se foi bem atendido. Veja há quanto tempo a empresa está no mercado, isto porque existem lojas que são verdadeiras armadilhas para os incautos, fazem um grande movimento e depois desaparecem sem deixar vestígios e deixando desamparados seus clientes.

Procedência – A esmagadora maioria dos componentes de informática é produzida no oriente, com exceção dos processadores que podem também ser produzidos nos EUA, no México e em outros países ocidentais. Nada contra os orientais, eles apenas fabricam de acordo com o pedido do freguês, justamente por isto os melhores e também os piores produtos são fabricados na China, na Tailândia e na Coreia, sem falar de Taiwan que uns dizem fazer parte da China e outros dizem ser um país independente. Procure comprar produtos “em box”, isto é, fuja de produtos sem embalagem original e sem os CDs de instalação. Os ditos produtos OEM, que vêm a granel dentro de grandes caixas, podem ser bons para as fábricas mas são péssimos para o comprador individual, pois são um campo aberto para as falsificações e malandragens de todo o tipo. Aliás, na hora em que lhe oferecerem algum produto, verifique se o componente é realmente o que consta na embalagem ou se é algo “maquiado” (vide adiante).

Com ou sem nota – Devido à alta tributação existente em nosso país, a maioria das lojas vende produtos sem emitir nota fiscal. Até porque muitos componentes entram no país de maneira ilegal, vindos do Paraguai ou usando artifícios no trâmite de importação. É claro que um estabelecimento que emite nota fiscal para os produtos vendidos vai ter um preço mais alto, mas em compensação você terá um documento legal e válido em caso de troca, reclamação ou garantia. Sempre que possível, exija nota fiscal do que está comprando e que a nota seja o mais completa possível, especificando claramente a marca e modelo do componente. Se houver número de série, faça com que ele conste na nota fiscal, se o vendedor não tiver esta facilidade anote você mesmo, na presença de um representante do fornecedor.

Etiquetas de garantia ou numero de série – Mesmo com a nota fiscal em mãos, é comum que os componentes de informática recebam uma etiqueta de identificação auto-destrutível. Esta etiqueta geralmente traz o nome do vendedor e a data de aquisição e serve para contar o prazo de garantia. O uso das etiquetas é um procedimento interessante, pois sem ele ficaria difícil saber quais itens estão ou não na garantia, pois não haveria outra forma de diferenciar uma peça da outra. Assim, no caso de componentes com número de série exija que este número conste na nota fiscal ou recibo de compra, caso não exista o número de série exija que o vendedor identifique cada componente com sua etiqueta.

Condições da garantia – Por falar em garantia, há duas coisas que você precisa ficar bem atento ao escolher um fornecedor. Uma é a condição de troca, que veremos a seguir, a outra é o prazo de garantia e a documentação exigida. Em geral, pequenas lojas dão garantia de três meses para os componentes da CPU, mas os grandes distribuidores chegam a dar um ano e até mais. Itens como monitores e impressoras devem ter sido fabricados ou montados no Brasil, por isto exija a garantia original de fábrica que em geral é de 1 ano para troca imediata e mais dois anos para conserto gratuito. Verifique as condições para atendimento dentro da garantia: alguns fornecedores exijam que se leve a nota fiscal ou documento de compra e que o produto seja entregue na embalagem original, com todos os manuais, discos e acessórios, enquanto outros aceitam que se leve apenas o componente defeituoso. Este detalhe é muito importante principalmente para quem está longe do fornecedor, pois o envio do produto completo aumenta a despesa com o frete de ida e volta, que em geral fica por conta do comprador.

Condições para troca – Isto é muito importante, pois é na hora da troca que se conhece o bom fornecedor. Alguns exigem que o item defeituoso seja deixado para análise — o que pode demorar semanas — enquanto que outros trocam o componente no ato, que é o certo. Porque é o certo? Considere o seguinte: se o componente não apresenta qualquer dano físico aparente como riscos, quebras ou empenamentos, o que poderia indicar mau uso do produto, o vendedor tem por OBRIGAÇÃO troca a peça imediatamente, independente de qualquer teste. Porque? Simples: se o produto estiver em boas condições poderá ser revendido para outro cliente, enquanto que se o item estiver realmente defeituoso deveria ser trocado de qualquer maneira. Além disto, muitas vezes o componente está em perfeito estado, só que não é compatível com o conjunto. Isto é muito comum com memórias, muitas vezes elas não se adaptam à placa-mãe escolhida, mesmo estando em bom estado. Assim, se você notar que o vendedor impõe muitas restrições à troca de componentes não hesite: procure outra loja. É só assim que livraremos o mercado de gente desonesta ou que não sabe trabalhar.

Analise o produto – No ato da compra, ao receber o material, analise cuidadosamente cada peça procurando por defeitos. Nas MBs e outras placas, recuse peças que estejam empenados ou que tenham riscos e outros defeitos de acabamento, o que denotaria fabricação ou manuseio descuidado. Veja se as peças têm as etiquetas de identificação do vendedor e se elas não foram substituídas ou remarcadas, o que significa que já tinham sido vendidas para alguém e retornaram por algum motivo. Procure pegar apenas peças que estejam em sua embalagem original, evitando itens embrulhados em plástico-bolha ou fornecidos sem qualquer proteção.

Não se engane, seja esperto - as falsificações são normais num país como o Brasil, com uma população tão carente, com pouca educação e tão próximo de vizinhos suspeitos como o Paraguai e outros “hermanos”. Difícil é o produto de certo renome que não tenha suas falsificações. Por exemplo, as mídias de CD e DVD que você encontra por aí nas galerias e pequenos boxes das grandes cidades são falsificadas, mesmo que tenham vistosas etiquetas de grandes fabricantes como LG, HP e Philips. Uma mídia original destes fabricantes custa pelo menos 3 vezes mais caro do que seus correspondentes “genéricos”. E mesmo que o comerciante faça questão de ter o produto original, ele mesmo poderá estar sendo vítima de falsificação. Afinal, a esmagadora maioria dos produtos de informática são feitos na China, o que eles fazem, com a maior “cara de pau”, é simplesmente mudar a etiqueta de um lote original para outro “alternativo”... Assim, conforme falamos acima, escolha a dedo seus fornecedores e desconfie de preços muito abaixo do que a média do mercado, e simplesmente rejeite produtos que vêm fora da embalagem original ou com etiquetas e acabamento grosseiro. Estes têm uma grande chance de serem falsificações, contrabando ou, na melhor das hipóteses, produtos de segunda linha ou de lotes que foram rejeitados no controle de qualidade da linha de produção ou, ainda, produtos do tipo “refurbished”, isto é, que foram vendidos e devolvidos pelo comprador porque tinham algum defeito. Estes componentes ou aparelhos são posteriormente consertados e colocados de novo no mercado, só que os fabricantes honestos indicam que são reformados e os vendem mais barato, mas os vendedores desonestos vendem estes produtos “refurbished” como se fossem novinhos em folha. Tenha cuidado, por isso é que dizemos ser preciso conhecer bem o fornecedor e ter boas referências do mesmo. EM RESUMO...
  A montagem ou upgrade de um micro começa na hora em que determinamos para o que ele vai servir e termina apenas quando ele está funcionando e atendendo às expectativas, o que deve acontecer ao longo de vários anos. Para tanto, é de suma importância que cada componente seja escolhido cuidadosamente e adquirido com toda a atenção. Não se afobe e não caia em conversa fiada de vendedor, procure informar-se sobre os componentes e os fornecedores, analise cuidadosamente as ofertas recebidas e temos a certeza de que você vai ficar muito feliz com seu novo micro ou com a reforma que estiver fazendo em seu “velhinho”.

Fontes de alimentação de potência real !!!

  Quem monta ou conserta computadores precisa se preocupar com a qualidade das fontes de alimentação que estão por aí, principalmente aquelas que acompanham os gabinetes. Sem falar na qualidade, acontece que a esmagadora maioria destas fontes têm sua potência falsificada, ostentando vigorosos 400W na etiqueta quando na verdade mal dão conta de entregar os 200 ou 250W mínimos necessários para um computador dos mais modestos. Certo, mas como saber qual é a fonte boa, e como calcular a potência de um determinado modelo?

  Os computadores modernos consumem cada vez mais energia, principalmente se forem com processador de mais de um núcleo ou com placas de vídeo poderosas. Por isto, a escolha da alimentação passou a ser importante na hora de comprar um micro de alto desempenho.

   Existem várias fontes de alimentação de boa qualidade, tais como os modelos da OCZ, Thermaltake, Cooler Master e Seventeam, para citarmos algumas das marcas mais famosas. Mas lamentavelmente a esmagadora maioria dos modelos populares e baratos tem sérios problemas.

  As fontes de alimentação são classificadas de acordo com a sua potência – 250W, 300W, 350W, 400W – sendo que o grande problema dos modelos mais simples (e baratos) é que a sua potência real não é a que está na etiqueta. Você pode comprar uma fonte de 400W mas que na realidade não consegue entregar nem 250W.

  Se você pesquisar, verá que o preço das fontes “de marca” é maior do que o de fontes “comuns” de mesma potência. A principal razão é que essas fontes mais caras usam em sua classificação a potência REAL e não a chamada potência NOMINAL, isto é, o que deveria ser.

  Nas fontes mais caras, quando o fabricante declara na etiqueta que ela é de 350 W, ela provavelmente entregará essa potência ou algo muito próximo, ao contrário do que ocorre com as fontes mais baratas.

  Para saber qual é a verdadeira potência nominal de uma fonte de alimentação é preciso fazer alguns cálculos usando os números presentes na etiqueta. Toda fonte de alimentação possui ao menos seis saídas: +3,3 V, +5 V, +12 V, -5 V, -12 V e +5 VSB, esta última chamada também de “standby” (espera).

  Na etiqueta vem descrita a corrente que cada uma dessas saídas é capaz de fornecer, em Ampères (A). Para saber a potência que cada uma dessas saídas fornece multiplique a tensão da mesma (em Volts) pela corrente (em Ampères). No caso das tensões negativas, desconsidere o sinal de menos.

  Vejamos um caso concreto. Determinada fonte é rotulada como sendo de 400 W, mas será que é isto mesmo? Analisemos o caso.

  As saídas fornecem as seguintes correntes:
15 A (+3,3 V)
29 A (+5 V)
11,5 A (+12 V)
0,5 A (-5V)
0,5 A (-12 V)
1,5 A (+5 VSB)

 Temos então as seguintes potências:
49,5 W (+3,3 V x 15 A)
145 W (+5 V x 29 A)
138 W (+12 V x 11,5 A)
2,5 W (-5 V x 0,5 A)
6 W (+12 V x 0,5 A)
7,5 W (+5 VSB x 1,5 A)

  O fabricante que pretende maquiar a potência de sua fonte simplesmente soma todas estas potências individuais. Mas isto é incorreto, pois as fontes de alimentação para PCs usam um conceito chamado “potência combinada”.

  Para as saídas de +3,3 V e +5 V deve-se considerar somente o valor da maior potência entre essas duas saídas, ou seja, no nosso exemplo devemos considerar 145 W da saída de +5 V e ignorar o valor 49,5 W da saída de +3,3 V. Isso significa somar o valor de todas as potências individuais, ignorando, porém, o valor da potência da saída de +3,3 V.

  Aplicando esta regra, temos que a nossa fonte de alimentação é de 299 W, ou seja: 145 W + 138 W + 2,5 W + 6 W + 7,5 W) e não de 400 W como está na etiqueta, quer dizer, é uma fonte devidamente “maquiada”.

  A alegação “técnica” dos fabricantes é de que rotulam suas fontes com a potência “de pico” por elas suportadas. Mas esta é só uma justificativa falsamente técnica para vender um produto inferior parecendo ser outra coisa melhor.

  É importante destacar que fizemos este cálculo com base apenas na etiqueta, ou seja, se o fabricante informa errado o valor de potência, porque é que deveria informar as correntes máximas corretamente?

  Por isto, certamente a fonte acima não consegue entregar nem os 299 W que poderíamos deduzir pela análise da etiqueta. Para saber mesmo qual é a valor certo, só mesmo fazendo testes em um laboratório devidamente equipado.

Silicone para proteger a placa-mãe da oxidação

  À primeira vista o spray de silicone pode ser usado, pois o silicone teoricamente é um material neutro, mas existem restrições.

  Em primeiro lugar é preciso saber se o spray é de silicone feito especialmente para circuitos eletrônicos ou se contêm aditivos que possam eventualmente reagir com as partes metálicas da placa-mãe.

  Estes mesmos aditivos podem fazer com que circulem sinais entre os contatos dos componentes. O silicone também pode penetrar nos soquetes e impedir o contato com as placas de demais s componentes, por isso os soquetes deveriam ser protegidos durante a aplicação, caso o silicone seja realmente aplicado.

  O problema disto tudo é que dificilmente se encontra silicone puro ou feito especificamente para a aplicação em circuitos de alta freqüência, como é o caso das placas de um micro. No mínimo, o silicone virá contaminado pelos gases e solventes utilizados para possibilitar sua aplicação.

  Somando-se tudo isso, em nossa opinião, o melhor mesmo é comprar componentes de boa qualidade e não passar coisa alguma. As boas placas já trazem um verniz protetor (geralmente colorido), seus contatos são banhados numa liga nobre de metais (que contém até ouro) e os capacitores são blindados, ou seja, todos os pontos fracos e suscetíveis à corrosão estão cobertos. Comprando componentes melhores você gastará um pouco mais nas placas, mas se tem problemas de oxidação talvez seja a melhor solução, ao invés de passar produtos com o intuito de proteger mas que podem, no fundo, impedir o funcionamento correto do computador

Devemos limpar os micros antes ou depois da manutenção?

  Tive um grande amigo, provavelmente já falecido, que era um competente técnico de manutenção de televisores e videocassetes, no tempo em que estes equipamentos eram a última fronteira da tecnologia doméstica. Além de fazer consertos perfeitos em termos técnicos, o amigo costumava desmontar os aparelhos e dar um banho de loja nos mesmos, deixando-os tal como saíram da fábrica. Perdeu a conta de quantos objetos estranhos tirou de dentro dos televisores, coisas como baratos, ratos mortos, moedas, chupeta e por aí afora. São os ossos do ofício e, não obstante, dava aquele capricho nos gabinetes, passando até lustra-móveis quando o televisor tinha detalhes em madeira, coisa dos velhos tempos.

  Pois este capricho todo acabou no momento em que alguns clientes começaram a reclamar. Alegavam que o aparelho que estavam recebendo, em plena forma, não era o mesmo que haviam deixado para ser consertado. Também pudera, aquele videocassete todo imundo, cheio de marcas de mão, não podia ser o mesmo que estava recebendo, todo brilhante e até com a portinha da fita, que estava quebrada há anos, agora estava nova em folha! Definitivamente, para estes clientes ignorantes o aparelho tinha sido trocado, mesmo que o técnico tentasse explicar que nenhuma vantagem teria em trocar um aparelho velho por um novo...

  Chateado com esta falta de reconhecimento e do alto de seus então mais de 20 anos de profissão, o amigo resolveu que nunca mais limparia aparelho algum por fora, apenas por dentro e apenas quando fosse necessário. O aparelho saia do jeito que entrava, só que funcionando, assim ninguém mais reclamaria de estar sendo passado para trás.

  Estamos contando esta história porque recentemente um leitor nos enviou um e-mail questionando justamente disto, ou seja: ele começou a trabalhar em uma empresa, na parte de manutenção de computadores, e um de seus chefes achava que era melhor limpar o micro logo que chegava na bancada, enquanto que o outro achava que a limpeza devia ser feita apenas no final de toda a manutenção.

  Qual é a importância disto? Parece ser uma coisa tola, mas não é. A limpeza pode parecer um luxo desnecessário, mas na verdade faz parte da manutenção. Muitos defeitos apresentados pelos computadores desaparecem depois de uma limpeza bem feita, como num passe de mágica. Ah, mas então é melhor limpá-los que chegam, assim quem sabe já fazemos o conserto?

  Também não é assim tão simples. Tirando as manutenções de rotina, todo equipamento que vai para a manutenção é porque está apresentando defeito. Assim, a primeira providência do técnico é justamente ver o defeito acontecendo na sua frente, com o micro já na bancada. Para tanto, deve entrevistar o usuário do computador e descobrir o máximo de informações que puder levantar sobre o problema, quando aparece, com que freqüência e desde quando. Só depois disto é que poderá fazer qualquer coisa no equipamento e, depois dos procedimentos de manutenção, entre eles a limpeza, deve tentar fazer aparecer o erro novamente. Se o problema desaparecer, é porque a manutenção foi bem executada. Se o defeito continuar, será preciso investigar mais a fundo a causa para pode saná-la.

  Nunca faça como certos técnicos mais ansiosos, que já colocam o computador na bancada e começam a desmontar, limpar, formatar o HD e reinstalar o Windows. Calma! Pare para pensar e não se perca pelo caminho.

  A manutenção de computadores é um serviço complexo e especializado, que está em constante evolução. Não se precipite, faça a coisas etapa por etapa, prestando atenção ao resultado de cada ação. Quando algo sair errado, analise bem o que fez e os resultados, procure solução na internet, nos livros e nas revistas especializadas. Só assim você fará os serviços bem feitos, no menor tempo possível e conseguirá a fama de bom profissional que lhe permitirá aumentar seus ganhos.

  Ah sim, respondendo a nossa pergunta inicial: o melhor momento de fazer a limpeza no micro é justamente na hora em que ela é necessária. Depois que você constatou o defeito, deve-se uma boa limpeza para tentar resolver o problema. Se não resolver, faça os outros procedimentos de manutenção e, depois de estar certo de ter sanado o problema, poderá então limpar o gabinete para dar aquela impressão de limpeza e serviço completo que muita gente gosta. Afinal, o cliente não vai inspecionar o micro por dentro, mas está acostumado a olhar para o gabinete durante várias horas por dia, e vai notar cada manchinha que tiver sido retirada.

Os diversos tipos de manutenção: preventiva, corretiva e preditiva

  Quando um equipamento quebra é precisa sair correndo atrás de “alguém” para consertar. Se for um micro, então, o desespero é total: “não posso ficar sem ele! TUDO o que tenho está lá!!!!”

  Este é um exemplo típico de uma “manutenção corretiva”, onde o conserto é feito depois que o defeito se manifestou. Mas esta situação está longe de ser a ideal. O certo é o técnico de manutenção (e o usuário do equipamento) ter um plano para manter o equipamento sempre em ordem e evitar surpresas.

  O ideal, portanto, é fazer uma manutenção corretiva quando tiver acontecido realmente um acidente, um desastre, isto é, algo não previsível. É a mesma coisa que você usar um carro sem fazer as manutenções e ficar “surpreso” quando um belo dia ele te deixa na mão. Assim como o carro, os equipamentos de informática também precisam de manutenção rotineira, justamente para que seu usuário não seja pego de surpresa e tenha que sair correndo atrás do prejuízo.

  Você já deve ter percebido, portanto, que existem diversos tipos de manutenção. Sendo mais específico, existem três tipos de manutenção: preventiva, corretiva e preditiva. Vejamos em detalhes:

Manutenção Corretiva

  Este é o tipo mais comum aqui no Brasil, notadamente entre os usuários domésticos, mas também existe muita empresa por aí que usa seus equipamentos até eles chegarem “no osso”. E geralmente não têm um plano de emergência ou um equipamento substituto, quando o problema aparece é um corre-corre...
  A manutenção corretiva acontece porque o equipamento quebrou de vez ou deixou de funcionar de acordo com o esperado, aí então é preciso acionar o profissional de manutenção para “dar um jeito” na situação. O interessante é que, aparentemente, os equipamentos quebram quando mais se precisa deles. Por isto, o ideal seria que a manutenção corretiva acontecesse raramente, ou seja, deveria ser realmente um acidente.

  Para tanto, é preciso caprichar na manutenção preventiva, até porque uma manutenção corretiva geralmente sai mais caro, pois um componente que vai ficando defeituoso acaba forçando as demais partes do equipamento. No caso dos computadores, por exemplo, uma fonte de alimentação cuja ventoinha começa a fazer barulho.

  O usuário do micro acaba se acostumando com o barulho e vai levando. Só que a ventoinha ruim acaba prejudicando o funcionamento da fonte, esta começa a diminuir sua eficiência, gasta mais energia e começa a não regular adequadamente a energia que vai para a placa-mãe. Esta começa a sofrer com a alimentação ruim, e vai ter sua vida útil encurtada, e assim por diante. Aquela mera ventoinha poderia ter sido trocada logo, aumentando em alguns anos a vida útil do micro.

Manutenção Preventiva

  É o procedimento mais barato e garantido, ou seja, corrigir os defeitos antes que se manifestem ou logo que comecem a se manifestar, para causar danos menores. Voltando ao exemplo do carro: não é muito melhor trocar o óleo do motor, a correia dentada e as pastilhas de freio antes que o motor pare ou que o carro se espatife num muro por falta de freio?

  Num computador e em qualquer outro equipamento é a mesma coisa. A vantagem de manutenção preventiva é que ela pode ser programada, assim o dono do equipamento não é pego de surpresa. Os procedimentos de manutenção preventiva podem evitar a maior parte dos defeitos dos equipamentos diminuindo ao máximo as manutenções corretivas, que são de longe as mais caras e prejudiciais para quem depende do equipamento.

Manutenção Preditiva

  É uma variação da manutenção preventiva, onde os componentes são trocados ou verificados antes que apresentem qualquer defeito. Isto é feito com base em estudos que determinam o MTBF, termo inglês que é uma abreviação de “Maximum Time Between Failures”, ou seja “Tempo Máximo Entre Falhas”.

  Como funciona isto? Digamos que os estudos feitos por um fabricante ou empresa especializada indiquem que determinado modelo de disco rígido tem a vida útil estimada em 10.000 horas MTBF. Se ele trabalha 10 horas por dia, isto significa que ele vai durar 1.000 dias ou aproximadamente 3 anos, considerando-se os dias parados.

  Assim, estes HDs devem ser trocados, por medida preditiva, no máximo cada 3 anos, mesmo que aparentemente estejam funcionando bem. Falando em linguagem popular, seria algo assim: - “Veja bem... este negócio já está pra pifar, é melhor trocar logo...”

  O caso dos discos rígidos é típico da falta de atenção com a manutenção. A maioria dos usuários, domésticos e empresariais, só trocam um HD quando ele deixa de funcionar. Mas estes componentes “avisam” bem antes que estão para falhar, aumentando sensivelmente o nível de ruido e começando a apresentar falhas, que vão se avolumando até quebrar por completo. Muita gente confia muito, também, nos HDs e os usa durante anos a fio, e ficam bravos quando perdem tudo o que tinham no HD. Ora essa...

  Os procedimentos de manutenção podem se classificar ora como manutenção preventiva, ora como corretiva. O importante mesmo é o técnico de manutenção não se perder, precisa saber exatamente o que está fazendo e seguir uma metodologia.

  São muitos detalhes a serem lembrados, por isto é importante ter uma seqüência lógica e bem treinada, ensaiada mesmo, para não esquecer de nada. São estes tipos de procedimento que procuramos mostrar na Revista PnP, ou seja, não é só saber fazer as coisas, mas também aprender como e quando elas precisam ser feitas.

Como retirar e colocar o Cooler sem Danifica-lo?





A remoção é bastante simples. Basta uma pequena chave de fenda, um pouco de pasta térmica e muito cuidado. Aqui acima está a reprodução da página do manual de um processador Intel soquete 775 (Core 2 Duo/Quad) que ilustra o procedimento, que detalhamos a seguir:
  1. Usando a chave de fenda, gire 90 graus os parafusos que prendem o cooler à placa (no sentido das setas marcadas no prendedor)
  2. Com uma chave de fenda, mantenha a base dos prendedores pressionada contra a placa-mãe e vá puxando os retentores pretos, aqueles que foram girados para liberar o cooler
  3. Feito isto, os grampos poderão ser retirados, mas com muito cuidado.
Para recolocar faça o procedimento inverso, isto é:
  1. Gire os parafusos de volta à posição de trava
  2. Puxe os retentores para cima, de forma a liberar as garrinhas internas dentro dos prendedores
  3. Com muito cuidado, insira as garrinhas na placa e vá fazendo pressão sobre cada uma delas até escutar o “clique” do estalo.
   Ao retirar o cooler, existem duas possibilidades: foi usado um elastômero para fazer o contato térmico ou então foi usada pasta térmica. O elastômero parece um chiclete, bem fininho, ou uma fita crepe mais grossinha. O elastômetro se funde entre o processador e o cooler, e deve ser removido e substituído por pasta térmica pois depois que ele derrete uma vez não se amolda mais, podendo dar mau contato térmico. No caso do contato térmico inicial ser com pasta térmica, basta verificar o estado da mesma.
  Se ainda estiver maleável e espalhando facilmente, basta dar uma regularizada na mesma, nas duas superfícies e pronto. Se a pasta estiver ressecada e dura de espalhar, é melhor removê-la e colocar pasta nova.

  Uma dica para limpar pasta térmica: existem no mercado produtos apropriados para a remoção, mas temos conseguido bons resultados usando o produto de limpeza VEJA MULTIUSO. Aplique com um paninho, depois vá removendo com cuidado.

  Não deixe o VEJA escorrer, aplique-o apenas no local e depois limpe muito bem com um pano umedecido, pois o produto pode ser corrosivo se continuar em contato com o processador ou a superfície do cooler.

   Outra dica boa é quanto à lidar com estes cooles da Intel. As garrinhas de plástico são muito delicadas frente à enorme pressão requerida para manter o dissipador de calor aderido ao processador. As garrinhas se estragam facilmente ao inseri-las na placa, porque depois que são usadas uma vez, quando soltas, ficam meio abertas e quando são forçadas novamente na recolocação uma das perninhas pode ficar fora do buraco, quando se faz a pressão elas se quebra.

   Por isso, para quem não tem prática para lidar com este tipo de cooler, recomendamos se que se retire a placa-mãe do gabinete, para enxergar claramente a recolocação do cooler, certificando-se pelo verso da placa-mãe se as garrinhas foram efetivamente recolocadas no lugar antes de fazer a pressão para que o pino preto seja forçado para faze a fixação do cooler.

  Mais uma boa dica para quem não tem prática é substituir, se possível, o cooler original por outros que utilizam parafusos ao invés do sistema de garras. Um cooler destes custa algo como 20 a 30 Reais, e é muito melhor de colocar e retirar pois basta soltar os quatro parafusos para retirar e, para colocar, basta apertar os parafusos que têm um limitador de curso e um sistema de molas que faz com que consigamos apertar apenas e tão somente o necessário para fazer a pressão sobre o processador.

   Mas, para usar este tipo de cooler pela primeira vez, a placa-mãe precisa obrigatoriamente ser retirada do gabinete para a colocação do suporte que fica por baixo e onde estão as porcas que prenderão os parafusos.

Troca de sistema operacional faz perder a garantia de computador?

  Cada fabricante tem uma política de garantia, por isso em primeiro lugar é aconselhável ler as condições de garantia que a loja e/ou o fabricante especifica na nota fiscal ou no certificado de garantia.

  Entretanto, em geral, o que faz perder a garantia é o seguinte:
• Remoção de lacres ou selos;
• Abertura do equipamento por uma pessoa não autorizada;
• Mau uso do equipamento, fazendo que sofra pancadas ou qualquer outro tipo de avaria.

  Neste caso, provavelmente formatar o HD provavelmente não vá causar problema algum, mas o certo é consultar a loja ou o fabricante primeiro para saber de todas as condições.

  Dizemos que provavelmente não vá causar problemas porque, na pior das hipóteses, o micro pode ser retornado à condição original usando o Cd de Restauração que acompanha a maioria dos computadores feitos pelos bons fabricantes.

  Outro fator a nos questionarmos é sobre por qual defeito o micro poderia ser enviado para a garantia. Se ele estiver com o sistema operacional original aí o cliente pode reclamar de defeitos no Windows, por exemplo, mas se trocou o sistema operacional só poderia reclamar mesmo de defeitos que sejam claramente de hardware, algo como o HD não estar virando ou o micro não estar reconhecendo toda a capacidade de memória RAM. Em todo caso, como a assistência técnica autorizada sempre pode alegar que isto é devido à troca do sistema operacional, então continua valendo a nossa consideração inicial, ou seja, sempre é melhor consultar o certificado de garantia ou, em dúvida, ligar para o fabricante ou para uma assistência técnica autorizada que atenda os aparelhos em garantia.

Micros ficam reiniciando. Como fazer o diagnóstico para saber se é Placa-mãe ou memória?

  A primeira suspeita, nestes dias quentes de verão, é que a ventoinha do cooler do processador não está girando numa velocidade suficiente para refrigerar o processador. Desmonte a ventoinha, com cuidado, limpe-a cuidadosamente e coloque um pouco de WD-40 ou óleo Singer direto no interior do motorzinho, onde estão algumas pequenas bobinas. Feito isto, junto com tudo o que já fez, chega-se à conclusão de que pode ser algum problema na própria placa-mãe e, neste caso, ela precisaria ser reparada. Para tirar a dúvida, seria preciso ligar todos os componentes em uma outra placa mãe compatível, para tirar a dúvida.

  Em todo caso, é possível explorar alguns outros caminhos. No caso de placas com video on-board que apresentam os bips de falha no vídeo o problema está nas memórias RAM, que são compartilhadas com o restante do micro. É muito comum os contatos das memórias estarem (bem) oxidados e o teste de POST acusar problemas nos pentes. Nestes casos, é preciso uma boa limpeza nos contatos com produtos apropriados. Quando a oxidação é bem severa, costumamos limpá-los com produtos para limpeza de pratarias (Kaol, Silvo, Brasso) mas com MUITO cuidado, para não deixar resíduos e para não “comer” os acabamentos das peças. Use um cotonete para passar e para retirar o produto, repetimos, com MUITO cuidado.

  Antes de instalar o Windows recomenda-se fazer um teste das memórias. O mais prático para isto é usar um LiveCD do Ubuntu Linux que, logo ao iniciar, depois da escolha da língua, apresenta a alternativa de fazer um teste nas memórias. Se for acusado algum problema neste teste nem prossiga com a instalação do Windows, pois será problema na certa. Este teste também verifica vários componentes do chipset.

  Outro item que costuma apresentar problemas é o leitor de CD/DVD e/ou o disco de instalação do Windows. Certifique-se de que ambos estão em perfeito estado. É comum os CDs/DVDs se estragarem depois de algum tempo em uso nas bancadas, por isto sempre devem ser usadas cópias destes, e nunca os originais.

  Mais um detalhe: Os Athlons XP e Durons da mesma época estão todos chegando ao final de sua vida útil, por isso não é de se estranhar se as quatro placas estiverem com defeito. No geral, as placas usadas com estes micros foram projetadas para serem baratas e, portanto, usavam componentes de baixa qualidade. O mesmo se diz destes chips, que são muito sensíveis à refrigeração: quando sobreaquecem mesmo por décimos de segundo já ficam defeitosos.

Ao trocar o HD de um micro para outro o Windows não carrega

  Uma instalação do Windows só funcionará em outro micro se o hardware for bem parecido. Por exemplo, se fizemos uma instalação num micro com chip AMD, ao levarmos esta instalação para um micro com chip Intel dificilmente o Windows vai carregar, pois o núcleo do sistema foi montado para outro tipo de processador.

  Em alguns casos, o próprio sistema de plug and play do Windows consegue detectar o hardware, instalar o drivers necessários e continuar funcionando, mas isto é raro. Digamos que o micro anterior usava um chip Intel Dual Core e o micro novo é um Core 2 Quad. Provavelmente o micro novo vai conseguir carregar, pois os dois chips têm boa compatibilidade, mas isto nem sempre acontece.

  Pode-se tentar recuperar a instalação dando boot com o disco de instalação do XP e pedindo-se para reparar a instalação existente. Se conseguir, a instalação anterior estará salva, mas se a operação não for bem sucedida será preciso realmente formatar o HD e instalar tudo novamente, a partir do zero.

Princípios básicos da manutenção de computadores e periféricos


Uma das tarefas mais comuns dos técnicos de informática é fazer manutenção em aparelhos e sistemas, ou seja, fazer alguma coisa voltar a funcionar tal qual o fazia anteriormente. Pode parecer coisa simples para os desavisados, mas na realidade a manutenção de equipamentos passa por fases bem distintas e precisa seguir à risca determinados conceitos para facilitar a execução do trabalho, de modo que o aparelho seja recolocado em funcionamento no menor prazo e pelo menor custo. É interessante entender estes conceitos para ir direta e precisamente no ponto a ser mexido – e em nenhum outro.
Mas como se faz isto? É aí que entra nossa teoria.

  O técnico precisa partir da análise da situação como um todo até estar em condições de ir direta e precisamente no ponto que precisa ser mexido para sanar o problema. Mas qual é a seqüência que consideramos correta, e quais são os principais pontos a serem observados? É isto o que analisamos neste artigo.


  A filosofia está por trás de todas as ciências, e a informática não é exceção. Antes de fazermos qualquer coisa deveríamos planejar, analisar a situação anterior, a atual e o aquela onde queremos chegar, ou seja, nosso objetivo. Para tanto é preciso pensar na filosofia da coisa ou, em termos práticos, vejamos algumas idéias que julgamos importantes para quem lida com manutenção de micros:

1 — Quando é que começa e acaba uma manutenção?

  Muitos técnicos pensam que o conserto começa quando estão com o aparelho defeituoso na bancada, com a chave de fenda na mão e prontos para desmontar o “paciente”. Porém, a nosso ver, a manutenção começa no exato momento em que o técnico toma conhecimento do problema, nem que seja por telefone. Em outras palavras, desde o primeiro contato com o cliente o procedimento de manutenção já se iniciou. A partir de então cabe ao profissional tomar as providências de maneira correta, precisa e coordenada para chegar ao bom término do serviço. E como é este término? A situação ideal é que o aparelho fique funcionando, o cliente esteja contente e, claro, o técnico saia com seu pagamento no bolso, num valor justo e bom para todos.

2 — O equipamento já funcionou bem algum dia.

  Este é um princípio básico da manutenção, valendo para qualquer tipo de equipamento. É preciso entender que um equipamento em manutenção é diferente de um aparelho novo, que está sendo posto em funcionamento pela primeira vez. Um exemplo: é muito comum, quando se monta um novo computador, que alguma peça tenha vindo de fábrica já com defeito ou que seja incompatível com outros componentes do sistema. Não significa que esteja defeituosa mas que, simplesmente, não funciona bem no conjunto ou são incompatíveis.
  Mas isto só acontece em micros novos. Deve-se ter sempre em mente que o computador que estamos consertando é usado e, portanto, JÁ FUNCIONOU BEM ALGUM DIA e cabe ao técnico de manutenção descobrir porque ele deixou de fazê-lo. Pode ser algum componente defeituoso, mau contato, programas mal instalados, softwares defeituosos, vírus ou dezenas de outros possíveis fatores, sendo esta a tarefa: descobrir o que interrompeu o perfeito funcionamento do equipamento.

3 — Determine exatamente qual é o problema

  A maneira correta de se abordar um problema, por si só, já representa boa parte da solução do mesmo. Poderíamos também falar assim: “para resolver um problema é preciso primeiro saber qual é ele”. No caso de manutenção de micros é fundamental caracterizar bem o defeito. Pequenos detalhes podem dar pistas valiosas para chegar a um diagnóstico exato, preciso, que realmente resolva o problema e não algum sintoma por ele causado.

4 — Resolva o problema e não o sintoma

  Cabe aqui o exemplo do médico: imagine que você está doente e vai procurá-lo. Descreve os sintomas que está sentindo, cabendo ao médico diagnosticar a causa do problema e buscar a cura para ela. De nada adianta receitar um remédio para dor de cabeça se o problema é causado, digamos, por uma sinusite, pois é preciso atacar a causa do problema e não o sintoma.

  Voltando para a informática, podemos citar um caso real. Determinado cliente nos procurou reclamando que seu computador estava travando. Durante as verificações básicas, que mostramos a seguir, constatamos que o travamento ocorria quando o microprocessador passava dos 70ºC e que este defeito já havia sido detectado anteriormente por outro técnico o qual, na tentativa de remediar a situação, colocou uma ventoinha na traseira do gabinete.

  O problema foi resolvido momentaneamente, porém, com o forte calor do verão, mesmo esta solução chegou ao seu limite, levando o sistema ao colapso. Analisando o problema, chegamos à conclusão de que o processador não deveria atingir aquela temperatura. Revisando o sistema, notamos que uma das presilhas do cooler estava quebrada, com isto não havia um bom contato térmico entre o processador e o dissipador de calor, dificultando a transferência de calor entre ambos, mesmo estando tudo aparentemente certo.
  Com a substituição do cooler a temperatura voltou ao normal, dispensando inclusive a ventoinha adicional. Este é um pequeno exemplo prático: o primeiro técnico tratou somente do sintoma, não procurou a causa do problema.

5 — Utilize ferramentas adequadas

  Quem lida com manutenção sabe que numa oficina entra uma grande variedade de aparelhos, de procedências diversas. Igualmente, variam muito as técnicas de montagem e desmontagem dos equipamentos e de seus componentes. Justamente por isto, as oficinas precisam ter um pequeno arsenal de ferramentas.
  Para fazer um serviço realmente profissional, sem avariar o aparelho e perdendo o menor tempo, o ideal é usar a ferramenta certa para cada operação. Por exemplo: se o aparelho exigir uma chave tipo torx ou philips não tente forçar com uma chave de fenda ou alicate, que vão fatalmente estragar a cabeça do parafuso e dar uma aparência amadora ao seu serviço, mesmo que este tenha sido tecnicamente bem feito.

6 — Tenha seu próprio ferramental

  O bom técnico deve investir em ferramentas, quer trabalhe por conta ou como funcionário. Procure adquirir a ferramenta adequada, mesmo que seja para um único aparelho que deu entrada na oficina. Uma vez com ela na bancada certamente vamos descobrir mais usos para a mesma e aumentar nossa produtividade.

  Todo profissional deve manter e zelar pelas suas ferramentas e instrumentos de trabalho, afinal é com isso que ganha a vida. Sabemos muito bem que, principalmente para quem começa na carreira, é difícil fazer os investimentos necessários para ter o instrumental mínimo, porém é uma meta a ser alcançada.

  Este é um esforço que vai se pagar com juros ao longo de toda uma vida profissional. Tenha suas próprias ferramentas, de boa qualidade e bem conservadas. Não se envergonhe de ter ciúmes delas e de não querer emprestar para os outros. Cada um que cuide de suas próprias ferramentas!

7 — Faça aparecer o defeito ANTES de mexer no aparelho

  Tem muito técnico por aí — geralmente os menos experientes — que, ao se deparar com um equipamento supostamente defeituoso, já vai logo desmontando, formatando o HD ou instalando algum programa.

  Calma! Lembre-se das técnicas de primeiros socorros: é preciso primeiro estabilizar o acidentado ou enfermo, depois é que se vai tratar do problema. Quando se deparar com um equipamento defeituoso, antes de mais nada ligue-o e faça acontecer o defeito reclamado. Se você for logo mexendo em tudo não saberá se o defeito realmente foi reparado ou se, na verdade, ele nunca existiu.

Quando é que um micro precisa realmente ser formatado, e porque?

   Para começar, é preciso entender que um micro raramente precisa ser formatado, a não ser que seja uma máquinas de teste onde se instala tudo quanto for programa que aparecer pela frente – o que é uma verdadeira mania para muitas pessoas – ou então se for um computador usado para procurar software pirata ou material pornográfico. Mas, nestes casos extremos, é melhor fazer uma instalação completa e torná-la padrão. Com isto, basta fazer um clone da mesma para recuperar o micro quando for preciso.

 Outra saída para quem instala muitos aplicativos é utilizar programas como o Deep Freeze, que restaura o micro à uma configuração padrão toda vez que o micro for ligado, por isto, ele é muito usado nas lan houses.

  Fora estes casos extremos, no uso normal um micro com Windows pode ser usado por anos a fio sem necessidade de reinstalação do Windows, desde que o usuário tome um mínimo de cuidados. Quando um micro apresenta problemas, na grande maioria das vezes eles podem ser corrigidos com práticas de manutenção.

  Esta tradição de formatar o micro com Windows no primeiro sinal de erro ou de instabilidade surgiu nos tempos em que o Windows 98 estava saindo de linha e o Windows XP estava começando a cair no gosto dos usuários. Estamos falando do início dos anos 2000, quando durante alguns anos os micros com Windows foram presa fácil dos vírus e congêneres. A própria mudança da linha 98 (que era originária do MS-DOS) para a linha 2000/XP (que era originária do Windows NT) gerou uma série de incompatibilidades. Foi uma época de grandes mudanças de tecnologia no hardware, o que levou a mais problemas.

  Como o Windows ainda era leve e fácil de instalar, muitas pessoas preferiam ir logo formatando o micro quando aparecia qualquer problema, era mais fácil do que ficar procurando a solução.

  Mas, historicamente falando, a Microsoft reagiu com energia ao lançar o Service Pack 2 para o Windows XP, que transformou radicalmente o produto. Era praticamente um outro sistema operacional, e foi tão bom que o Windows XP com SP2 reinou soberano de 2004, quando saiu o SP2, até 2009, quando saiu o Windows 7 que realmente mostrou-se uma alternativa viável ao Windows XP e que iniciou então uma onda de substituição do Windows XP pelo Windows 7.

  Fato é que o Windows XP com SP2 e SP3 e seus sucessores, como o Vista e o Windows 7, são muito mais estáveis e seguros que seus antecessores, estando bem menos sujeitos a invasões por malware. Suas instalações podem ser usadas tranquilamente durante anos, salvo as exceções que explicamos acima, e desde que tomando um mínimo de cuidados como não entrar em sites suspeitos e não abrir qualquer email que lhe apareça pela frente.

Lavagem de Placa-mãe

A respeito da lavagem de placa-mãe. É aconselhável? Usando um compressor de ar ou um aspirador de pó e pincel já não resolveria?

  A lavagem com água e sabão pode ser feita, mas eventualmente, se necessária e com cuidados. Antes de partir para uma lavagem, antes de mais nada a poeira deve ser espanada, com um pincel apropriado, com cerdas anti-estáticas, e depois ter a sujeira removida com um compressor de ar próprio para componentes eletrônicos.

  Depois disto, se a sujeira continuar, um exame cuidadoso da placa-mãe com uma boa lupa vai determinar se existem componentes rachados ou vazando (principalmente no caso dos capacitores) e aí, se necessário, a placa pode ser lavada primeiramente com álcool isopropílico usando o pincel. Se ainda houve sujeira incrustada (oleosa) a placa pode ser lavada com água e sabão. Mas este é um procedimento radical, na grande maioria dos casos só a limpeza com o pincel e o compressor já resolve.

  Note-se que depois de lavar com água e sabão a placa deve secar naturalmente por algumas horas (pelo menos 24) antes de ser ligada novamente, pois pode queimar ou não funcionar direito se estiver úmida.

Quantos discos rígidos (HDs) e gravadores de DVD posso ligar num mesmo computador

Quantos discos rígidos (HDs) e gravadores de DVD posso ligar num mesmo computador?

  Pode-se num mesmo micro ter tantos HD's SATA e IDE, assim como gravadores de DVD SATA e IDE, ligados simultaneamente. O que limita é a quantidade de conexões disponíveis.
  Por exemplo, no micro que estou usando existem seis conectores SATA e dois IDE, posso portanto ligar seis HDs SATA e mais quatro IDE, total de 10 HDs, sendo que em cada canal IDE pode-se ter um HD configurado como slave e outro como master. É preciso configurar o BIOS para informar qual dos HDs é o de boot.
  No Windows é preciso fazer a atribuição de letras para cada unidade de HD ou de DVD que estiver ligado nas diversas portas, fora isto, basta haver conexões disponíveis e uma fonte de alimentação que agüente fornecer energia para todos os dispositivos.

Neo Vs Sr Smith - Filme Matrix



Com certeza quem não se lembra desse combate!!!

Capitão América - LANÇAMENTO



  Trailer do filme do primeiro vingador da Marvel.

Lanterna Verde - LANÇAMENTO



  O filme Lanterna Verde tem estréia prevista no cinema para o dia 17 de junho de 2011, onde as filmagens começarão em novembro de 2009 em Sydney na Austrália, onde o ator principal que interpretará o Lanterna Verde no cinema será Ryan Reynolds, o ator que interpretou DeadPool em X-Men Origins: Wolverine.

O Besouro Verde LANÇAMENTO



  Britt Reid (Seth Rogen) é o filho do magnata da mídia mais importante e respeitado de Los Angeles, vivendo uma vida perfeitamente feliz e irresponsável de farras -- até que seu pai (Tom Wilkinson) morre misteriosamente, deixando seu vasto império de mídia para Britt.


  Estabelecendo uma improvável amizade com um dos funcionários mais dedicados e geniais de seu pai, Kato (Jay Chou), eles veem a chance de fazer algo significativo pela primeira vez em suas vidas: combater o crime. Mas para fazer isso, decidem se tornar foras da lei -- eles zelam pela lei infringindo-a, e Britt se transforma no vigilante Besouro Verde, patrulheiro das ruas, ao lado de Kato.


  Empregando toda a sua engenhosidade e suas muitas habilidades, Kato constrói um armamento que é um exemplo de modernidade retrô, o Beleza Negra, um carro indestrutível cuja potência de fogo equivalente à sua potência em cavalos.


  Circulando pela cidade numa fortaleza móvel sobre rodas prendendo criminoso com as engenhocas criativas de Kato, o Besouro Verde e Kato rapidamente se tornam populares e, com a ajuda da nova secretária de Britt, Lenore Case (Cameron Diaz), eles vão atrás do homem que controla o sórdido submundo de LA: Benjamin Chudnofsky (Christoph Waltz). Mas Chudnofsky tem seus próprios planos: esmagar o Besouro Verde de uma vez por todas.

Manutenção em CD e DVD

  Aqui estou postando mais dicas de como limpar e concertar em caso de pane a unidade de CD e/ou DVD e alguns cuidados basicos que devemos ter de tempos em tempos.

Manutenção em CD e DVD

Manutenção em cameras Digitais

  Sua câmera parou de funcionar de uma hora para outra, não se desespere estou postando aqui um curso de manutenção em cameras digitais bem explicado e com bastante ilustrações.

Manutenção em Camera Digital

Tudo sobre Paypal

  Tutorial  de como abrir uma conta e adicionar seu cartao de credito num dos maiores sistemas de compras e vendas mundial, faça seu cadastro no sistema e comece a comprar no Ebay, Amazon, Newegg, etc...

Tutorial PayPal

Você conhece o Segredo?

  Lei da atração, já ouviu falar? Não!! Então faça o download deste arquivo e saiba como funciona e como aplica-la no seu dia-a-dia. Muito interessante vale à pena ler até o final.

O Segredo Completo

Nem tudo que parece é !!!

Acompanhem esta animação do Mauricio Ricardo, humorista do BBB da Globo.

Nem tudo que parece é

Mãe é tudo igual !!!

Conhece o Zé !!!

Como explicar sem ofender !!!

Um homem de 85 anos estava fazendo seu check-up anual. O médico perguntou como ele estava se sentindo:
 - Nunca me senti tão bem - respondeu o velho. Minha  nova esposa tem 18 anos e está grávida, esperando um filho meu. Qual a sua opinião a respeito doutor?
 

O médico refletiu por um momento e disse:
 - Deixe-me contar-lhe uma estória: eu conheço um cara que era um caçador fanático, nunca perdeu uma estação de caça. Mas, um dia, por engano, colocou seu guarda-chuva na mochila em vez da arma. Quando  estava na floresta, um urso repentinamente apareceu na sua frente. Ele sacou o guarda-chuva da mochila,  apontou para o urso e...BANG......... o urso caiu morto.
 - HA! HA! HA! Isto é impossível - disse o velhinho - algum outro caçador deve ter atirado no urso.
 - Exatamente !!!!!!

Curso de Soldagem de Componentes Eletrônicos

  Aqui você vai aprender a soldar componentes eletrônicos Super ilustrativo e com um passo-a-passo muito bem elaborado, após ver este curso já estará apto a começar a executar soldas em qualquer placa eletrônica.

Curso de Soldagem

Comprando no Ebay

  Você conhece o Ebay, é considerado um dos maiores sites de compras e vendas da Internet o mercado livre foi baseado nele.
 
Aqui estou colocando um pequeno tutorial de como se cadastrar e começar a usa-lo, muito pratico e totalmente ilustrado, vale à pena dar uma lida.

Comprando no Ebay

Configurando uma REDE no windows XP

Pequeno tutorial ensinando a ligar 2 computadores em REDE, muito prático e ilustrado.

Ligando 2 PC em REDE

Reparando Auto-Falantes

  Estou disponibilizando em 4 partes um SUPER tutorial de como recondicionar auto-falantes bem explicado e super ilustrado, não irá achar NADA semelhante na internet.

PARTE 1

PARTE 2

PARTE 3

PARTE 4

Fonte de Computador como fonte de Bancada

Aqui uma fonte de computador vira uma poderosa fonte de bancada, muito ilustrativa vale à pena dar uma olhada.

Fonte de Bancada

Sobremesas Deliciosas

Trufa e Bombom, quem não gosta!!!

Trufas e Bombons

VOCÊ SABE FAZER CHURRASCO?

  Como todos sabem, Brasileiro que se preze não dispensa um bom churrasco, porque além da carne e das bebidas, estamos sempre juntando familiares, bons amigos ou até celebrando alguma data importante.

  Então estou disponibilizando aqui algumas dicas de como acender churrasqueira, Tipos de carnes utilizadas, acompanhamentos, etc.. Enfim, tudo o que você sempre quis saber sobre churrasco num único lugar.
A História do Churrasco

Churrasco para Iniciantes

A Churrasqueira

Carnes e Modo de Preparo

Tipos de Corte e Finalidade

Dicas Quentes

Conhecimentos Gerais

Receitas Light

Receitas para Diabéticos

Carregador de Bateria para CARRO

  Aqui estou disponibilizando 2 carregadores de baterias que encontrei na própria Internet e que foram montados e testados pôr mim o primeiro é mais simples de montar, porém, o segundo é muito melhor de usar, pois depois de montado você instala ele no carro juntamente com a bateria.

  Assim que estiver com o carro parado perto de uma tomada elétrica é só pluga-lo e ele mantém a carga da bateria sempre estabilizada. o bom dele é que ele carrega somente o que a bateria precisa e ao alcançar a carga desejada pela bateria ele desliga automaticamente o que não desgasta a bateria.

Carregador de Bateria - 1

Carregador de Bateria - 2

Como concertar Fonte de PC

Aqui uma pequena apostila de como concertar fontes de PC ideal para iniciantes. (Necessita leitor de PDF).


Manutenção em Fonte de PC - 1

Manutenção em Fonte de PC - 2

Alive 3GP Video Converter FULL

Converta vário vídeos a 3GP, 3G2, ou MPEG-4, tais como AVI a 3GP, MPEG a 3GP, WMV a 3GP  Alive 3GP Vídeo Converter é um conversor 3GP para converter o vídeo popular a 3GP, 3G2, ou MPEG-4. Suporta converter DivX, XviD, MPEG, MOV, MPG, MOD, QickTime, MP4, 3G2, SWF, GIF, DV, MJPEG, VOB, WMV, ASF, AVI a 3GP, 3G2, ou formato de vídeo MPEG-4 para telefone móvel e PDA. Alive 3GP Video Converter também lhe permite converter vários vídeos a DivX, XviD, MPEG, ou MP4. Por outro lado, você pode converter seu vídeo favorito ao áudio MP3 com Alive 3GP Vídeo Converter.

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  Além disso, a interface intuitiva faz Alive 3GP Vídeo Converter a ferramenta perfeita para usuários novos e experientes. Dá a usuários avançados a habilidade de terminar a conversão com programação nos grupos, arraste para carregar ou adicionar arquivos de vídeo para converter!

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